sábado, 15 de janeiro de 2011

Luanda no final de semana

Dia 13, logo pela manhã, deixei a Beth e os meninos em casa da mãe dela. Eu fui aos Antigos Combantentes para registrar os documentos a fim de receber a minha idenização do exército. Depois eu mais o meu sobrinho Nóe fomos ao aeroporto internacional esperar a chegada da irmã Sílvia e mais outros irmãos que vieram do Brasil para Angola, a fim de treinarem professores.

O voo estava marcado para chegar as 12h30m, demorou um pouquinho, mas chegou. Na hora que cheguei no aeroporto me lembrei de um irmão que trabalhava na imigração, ligamos para ele para ver se poderia ajudar o pessoal a sair do aeroporto sem deixar alguma bagagem.

Este irmão se prontificou e foi logo a procura da irmã Sílvia. Ajudou a equipe a sair do aeroporto, porém, três malas ficaram presos, porque os fiscais da receita acharam que era muito material para doação. A equipe tinha o documento que comprovava essa doação, porém, eles relutavam que era uma burla. Pois é, no final acabaram por pagar USD 220,00 para liberar as malas.

Irmã Sílvia e os irmãos segiram viagem para o sul de Angola e eu fiquei na capital.
Ontem, estive mais uma vez nos antigos combantentes, desta vez me enviaram para o hospital militar. Tive uma entrevista e uma consulta com dois médicos do exército. Tenho todas as condições para ser inscrito como antigo combantente, porém, serei submetido a um outro exame de peritagem. Terei que escrever uma carta direcioanda ao presidente da junta medica das Forças Armadas de Angola. Ele irá avaliar o meu caso e marcar uma peritagem para ratificar os documentos que ja tenho em mãos. Esse exame poderá ser requerido em pouco tempo, isso quer dizer que depois de voltar para o Brasil dia 26/01, terei que estar preparado para a qualquer dia vijar do Brasil para Angola, para vir fazer essa peritagem.

Caso dê tudo certo, eu terei pelo menos USD 1300,00 (mil e trezentos dolares pro mês de indenização. Isso é vitálicio, poderá ajudar os meus filhos no futuro.

Hoje o carro (Toyota RAV4) que estou andar com ele, teve um problema logo pela manhã. Levei ao mecanico resolvemos o problema.

Essa noite era para estar num casamento de uns amigos, mas eu e a Beth resolvemos não ir, por que amanhã é domingo e teremos que acordar cedo para ir a igreja. Estarei pregando e o primeiro culto começa às 6h30.
Por isso vou parar por aqui, porque a Beth e os meninos ja foram dormir.
Outra coisa... a igreja aqui está orando pelas famílias vitimas das enchentes do Rio.
Abraço

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Que Confusão...

Que confusão...

Estou fora de Angola há muito tempo (16 anos), faz tempo. Para alguns eu já sou brasileiro, para outros ainda sou angolano, mas com muitas mudanças. Para Rafael e Samuel nossos filhos, Angola é sua segunda pátria, pois eles nasceram no Brasil. O Rafael já cá esteve, essa é a terceira vez que vem. A princípio estranhou as pessoas e o ambiente, mas agora já está enturmado, mas já perguntou quando é que vamos embora.  Para a Beth aqui é terra dela, ainda conserva o sotaque do português angolano. Algumas pessoas a elogiam por não perder o sotaque do português angolano, já no meu caso é diferente. Sofro criticas, e são muitas, dizem que eu sou brasileiro.
Quando estamos com os familiares, quase dizem sempre: Oh, a Beth mudou pouco, já o Santareno está brasileiro. Isso pode parecer um elogio, mas é uma critica.  As criticas se referem apenas ao meu sotaque.
Percebi que minha é mais numerosa que da Beth, tenho muitos primos, muitos tios, já sobrinhos alguns eu não conheço. Por isso está havendo um conflito na nossa agenda. Esse conflito é por que a igreja fez uma escala de três semanas seguidas em que eu tenho que pregar a noite, e aos domingos passar praticamente o dia todo na igreja. E a família quer estar conosco. Tentamos negociar, mas mesmo assim ainda alguns não serão contemplados com a nossa visita.
Luanda a capital de Angola, é uma cidade em obras. Muitas obras! Estão desalojando os povos das favelas para construir prédios.  Quem anda por aqui percebe logo que são brasileiros que estão na construção de estradas, e prédios e pontes.
Luanda é a cidade que move a economia de Angola. É por onde chegam os estrangeiros. E também é por onde entram as mercadorias. A maioria parte dos produtos consumidos em Angola é importada. Os frangos da Sadia estão por aqui, até geléia de morango vem do Brasil.
Luanda é diferente de qualquer cidade de Angola. É movimentada. Agitada pelo transito maluco e confuso.  Dia 04/01 ficamos 3 horas no transito só para andar sete quilômetros.  A cidade vive dessa agitação.
Luanda é a cidade mais cara do mundo para se viver. Os imóveis são caríssimos. O aluguel de uma casa é muito alto. Um angolano comum não consegue alugar uma casa com dignidade, porque concorre com comerciantes Libaneses, Árabes, europeus etc. comida é cara. Já a roupa é um pouco barata por que alguns angolanos são fieis freqüentadores do BRAZ ou 25 de Março lá longe em São Paulo. Aqui se vê muita roupa brasileira, mas também muita muamba chinesa. Olha os chineses por aqui estão abrindo lojas até nas aldeias.
Luanda é uma cidade que deve ser avaliada como outra parte de Angola.
Luanda não é Angola, mas faz parte de angola, de uma Angola que não é Luanda. Quem vem em Luanda está em Angola, mas a cidade de Luanda e toda a sua aparência, hotéis, casas, a vida cara, e as oportunidades de ganhar dinheiro, não são iguais as de outros estados de Angola.
Luanda é diferente de Angola, mas faz parte de Angola. De uma Angola bem diversificada socialmente (claro).
Santareno

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mais um dia...

Mais um dia corrido...
Essa noite acordamos diversas vezes com os vômitos do Samuel, já durante o dia ele vomitou como também teve diarréia por diversas vezes.
Antes do almoço, eu estava em casa da minha mãe, acompanhando os pedreiros que estavam fazendo o muro da casa da minha mãe. Aqui dizem que se chamar um pedreiro para fazer uma obra na sua casa, deve estar junto dele para acompanhar o trabalho dele, isso para que faça o trabalho e faça muito bem feito. Pois é, estava eu em casa da mãe quando a Beth ligou dizendo que o Samuel vomitou, e fez diarréia, precisava levar o menino  ao médico, ou a uma farmácia comprar alguns medicamentos.
Eu e meu irmão saímos correndo de carro para a casa onde estamos hospedados. Chegamos a casa, pegamos a Beth e o Samuel fomos direto para a farmácia. Rafael estava brincando com os primos.  Eu queria andar mais rápido com o carro, pois estava preocupado com o Samuel. Ele estava quieto e eu sei que o menino brinca muito, porém agora estava quieto, parecia fraco.
 O transito aqui é complicado e confuso. Na prática não existe facha preferencial. Alguns fazem ultrapassagem a direita e se reclamar te falam cada coisa!  Eu tentei reclamar com um  jovem que fazia ultrapassagem a direta. Respondeu-me que aqui não é no Brasil. Quando disse que era angolano, respondeu: Como é que um angolano fala como brasileiro? São vocês, deixam o vosso País e mudam os costumes. Não respondi, apenas fiquei pensando.
Pois é, vamos ter que lidar com essas coisas. Enfrentamos o engarrafamento, chegamos à farmácia e adquirimos os medicamentos. Neste momento Samuel está tomando soro e fazendo outras medicações, sua aparência já mudou graças a Deus.
À noite fomos ao grupo de oração, eles chamam de célula. Só se faz oração. São duas horas de oração direto. Porém, desta vez acharam que tinham que quebrar as regras, me pediram para dar um estudo.
Foi bom o tempo de oração. Na verdade estou orando muito aqui. Quase toda a reunião de oração e é um bom tempo em oração. Aqui as pessoas oram muito. Lembro que no tempo de guerra a oração foi à base de sustentação dos crentes.
Saímos da célula e fomos a uma pizzaria. Quando saí de Angola para o Brasil não deixei esse luxo todo, bem agora tem. Luanda está enchendo de restaurantes, pizzarias, churrascarias e lanchonetes.  São muitos estrangeiros trabalhando aqui em Luanda.
Os brasileiros trabalham mais na área de construção civil, informática e professores universitários, além de missionários é claro. As lanchonetes e comercio geral está sob o domínio dos árabes, principalmente Libaneses, Egípcios e Malianos. Também há uma farta presença chinesa. Os chineses estão na construção civil. Trabalham todos os dias em regime de turno.  Aqui contrata-se uma empresa chinesa para construir um edifício, e em pouco tempo é erguido por eles. Pois eles não têm um dia de descanso e ainda trabalham em regime de turnos. Também estão no comercio, tanto é que já tem vôos da companhia aérea de Angola para a China. Assim como existem comunidades de portugueses, brasileiros e árabes, agora já se vê a comunidade chinesa. Alguns até casaram com angolanas.
É difícil pregar aqui, como também é fácil. Difícil para quem não comunga da teologia da prosperidade como eu. Mas fácil quando vê que as pessoas querem ouvir a palavra de Deus. Algumas lideranças querem impor seu jeito de pensar, mas o povo diz, fale aquilo que Deus colocou no seu coração. Pois a palavra é de Deus, nós somos apenas seus servos, se é que o somos.
E assim, vamos caminhando por essa angola em construção...




sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Surpresas e troca de presentes

Troca de presentes...

Por que será que no natal as famílias trocam presentes? Tem alguns costumes que até mesmo nós Cristãos encorpáramos as nossas práticas, mas não sabemos por que praticamos certas coisas.
Natal é comemorado dia 25, mas antes já trocamos presentes. Talvez se não tivesse natal ou troca de presentes, não se sabe como seria o final do ano. Seria um tédio, ficar em casa sem comemorar nada.
Mas eu quero falar sobre troca de presentes. Aqui em Angola também se troca presentes no natal. E olha, se alguém te disser “boas festas” tem que lhe dar um presente. Ao encontrar alguém conhecido tem que ser rápido e dizer boas festas senão ouvirás e terás que pagar o presente. Eu já vou dizendo logo de longe. BOAS FESTAS, BOAS FESTAS, assim ninguém espera presente  de mim. Meu sobrinho veio de surpresa e disse: Tio Boas festas. Tive que pensar o que lhe responder. Olha disse para ele. Estou no Brasil e vim passar festas com vocês, então eu sou o seu presente de boas festas.
A família faz festa mesmo. Aconteceu a pouco tempo aqui em casa. As irmãs da Beth colocaram presentes ao redor da arvore de natal. Toda enfeitada e muitos presentes ao redor. Uma das irmãs da Beth colocou a roupa de papei Noel. Aliás, aqui ainda não vi nenhum papai Noel homem. Só mulheres. Nas lojas, e na rua vi moças vestidas de papai Noel. Por isso a irmã da Beth estava de papai Noel e começaram a cantar uma musica do natal e todos se aproximam da arvore de natal. Ela começa a entrega dos presentes. Cada um vai recebendo, e já vai entregando o seu presente para a pessoa com a qual escolheu.
Muito bom. Risadas e gargalhadas acompanham cada momento de entrega de presente. Mas tem uma coisa que ainda não entendi tanto no Brasil como em Angola. Por que é que algumas pessoas faltam numa festa onde haverá troca de presentes? Pois é, teve uma pessoa que não veio e alguém ficou sem presente. Não sou eu, mas achei que pegou mal para essa pessoa. Todos ficaram com seus presentes e ela ficou sem. Terá que aguardar a surpresa do seu presente.
Bem, na vida é assim também, nem sempre esperamos obter aquilo que queremos, a própria vida já está cheia de surpresas, assim como também as pessoas nos surpreendem.
Bom mesmo não é surpreender alguém se ausentando de uma festa de troca de presente, mas surpreender alguém com um presente.
Dizem que um bom relacionamento se faz também com surpresas, sejam elas pequenas ou grandes.
Que nossos cônjuges, filhos e amigos sejam surpreendidos com presentes. Pois o importante não é o tamanho do presente, mas a ocasião, o momento da surpresa.
Deus surpreendeu a Humanidade quando deu o seu próprio filho. Ainda hoje Deus nos faz surpresas agradáveis.
Você é um presente de Deus para nós.
Abraço a todas as pessoas que têm sido presente de Deus para nós, e em enumeras ocasiões foram surpresas na nossa vida.
Abraço
Santareno, Beth, Rafael e Samuel.


Bom dia! Você tem o pão do dia?



Durante os preparativos da viagem para Angola, o irmão Oscar (da igreja Nova Aliança), nos deu alguns livros do Pão diário. Se você leu a nossa primeira mensagem, vai perceber que esse Pão diário, já foi chamado de pão de alho.  Então, chegamos aqui em Luanda e distribuímos alguns livros Pão diário. Hoje uma pessoa me procurou e perguntou se eu tinha o pão do dia. Eu sabia do que ele queria dizer. Ri um monte. Ele não entendia o que se passava, porque eu me lembrava da Beth e o Alexandre discutindo sobre o pão de alho, agora vem esse irmão e chama de pão do dia. Passei nas mãos dele o tal pão do dia que na verdade é Pão Diário.
Mas acho que esse irmão está certo. Esse livro aqui em Angola deveria ser chamado mesmo de Pão do dia.
Em Angola não há traduções da Bíblia, elas são encomendadas de Portugal, mas com a maciça presença de missionários brasileiros, os angolanos têm acesso as traduções da bíblia vindas do Brasil.
Ontem soube que um grupo de jovens está lendo a Bíblia em 30 dias. Estão lendo 50 capítulos por dia.  Isso é bom, afinal o nosso pão do dia é a palavra de Deus. Jesus mesmo disse: Nem só do Pão viverá o homem. Então a palavra de Deus é o nosso pão do dia.  Assim como o maná era para cada dia, a palavra de Deus torna-se uma porção para cada dia.
Mas hoje é dia 24 de Dezembro, na maioria dos Países do mundo é comemorado o natal como nascimento de Cristo. Em muitas casas haverá troca de presentes. Aqui em Luanda, Angola, não é exceção. Hoje foi dia de correria. As lojas lotadas de gente, o engarrafamento tomava quilômetros de estradas, nesta terra que falta milímetros para fazer estradas. Carros de luxo. Alias, os angolanos gostam de se vestir bem, comer bem e andar em carros importados. Carros no valor de 70,000,00, a 200,000,00 USD (dólares americanos).
Estava com o sobrinho da minha esposa, dirigindo pelas ruas da cidade. Vimos uns 13 carros Hammer. Perguntei onde o pessoal tira dinheiro para comprar esses carros? Ele respondeu que muitos têm carros bonitos, vivem no carro, ou na miséria, mas se apresentam na rua como pessoas bem de vida.
Isso é luxo na miséria, falta de Deus. Pois muitos buscam a afirmação da sua identidade nas coisas. Ter é sinônimo de ser.  Não ter é não ser. Então o pão do dia é mesmo  para essa gente. Gente carente emocionalmente. Gente que confia no dinheiro e nos bens materiais. Gente que a única razão de vida é ganhar dinheiro e gastar o mesmo ostensivamente.
Enquanto uns desfilam com carros bonitos, vi uma criança num bairro pobre. Fazia xixi na mão e colocava o xixi na boca. Parei o carro para pensar no que eu tinha acabado de ver. Perguntei para um rapaz que estava próximo do carro por que aquela criança na idade de um dos meus filhos tomou o seu xixi? O rapaz respondeu que ele estava com fome.
Que País é este que ostenta riquezas e as crianças tomam xixi?
Oh Deus! Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana ao filho de Davi. Que venha com sua graça e amor. Que venha com o pão do dia para alimentar as nossas almas.
Beth está fazendo bolos para a ceia do natal e eu estou pensando no pão do dia e na criança que tomou xixi.
Abraço
Ah, ia esquecendo...Feliz natal a todos.
Abraço, Santareno e família

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Como a Internet faz falta...

Boa Noite!

Sim, a internet faz falta no mundo globalizado, e quando você está acostumado a usar essa ferramenta, você se torna dependente dela. Até porque é o meio de comunicação mais rápido e também porque o telefone fica caro.

Então quero dizer que somente ontem conseguimos adquirir os serviços da internet e assim podemos enviar noctícias aos nossos amigos do outro lado do atlântico.

Nossa viagem de São Paulo a Luanda (capital de Angola) foi complicada. Depois do chekin fomos informados que o vôo estava atrasado e que a TAAG, Companhia aérea de Angola, ou (Tá Aqui Agora Aquenta) está com problemas e alugou aviões de uma companhia aérea portuguesa. Fomos levados de Ônibus para um hotel onde ficamos até as 21 horas.  Saímos do hotel para o aeroporto de Guarulhos e às 22hs embarcamos no vôo para Luanda.

A viagem foi tranqüila. Muita gente conhecida estava no avião,então deu para conversar bastante. Samuel parecia que era a primeira vez que viajava de avião. Brincava muito, mais tarde foi vencido pelo sono e dormiu.

Chegamos bem em Luanda. No aeroporto estavam três pastores a nossa espera. Fiquei um pouco assustado porque não é sempre que um grupo de pastores resolve receber uma visita como eu e minha família no aeroporto. Também estavam presentes nossos familiares. Ai começou uma briga; briga santa, se é que existe isso. Os pastores queriam que fossemos nos carros deles, e a nossa família queria nos levar para casa. Quem venceu mesmo foi à família, mas os pastores nos acompanharam.

Luanda está quente. Muito sol, calor e chuva. Só que quando chove as ruas ficam alagadas e é complicado andar. Só de carro e tem que ver qual carro, pois as ruas ficam uma poça de água.

Resolvemos nos hospedar em casa de uma das irmãs da Beth, visto que a mesma fica próximo da casa da minha mãe. Desta forma, podemos curtir a família.

Já no Sábado o Rafael bebeu água não tratada e desde Sábado até hoje, quinta feira está com diarréia e vômitos. Também devido ao calor, as pessoas usam muito aparelhos de ar condicionados. Em casa onde estamos hospedados não foge a regra, temos um aparelho no quarto e com isso o Samuel teve choque térmico e está com bronquite, e febres.

Quando saímos do Brasil consultamos os médicos que nos orientaram a levar alguns medicamentos em caso de emergência. Temos até o telefone desses médicos e já estamos usando o medicamento que nos orientaram para levar e percebemos uma mudança no quadro da saúde do Samuel.

Já estivemos praticamente com toda a família, tanto dela como a minha.
Amanhã estaremos participando da ceia do natal com a família da Beth e no final do ano com a minha família. Pretendo ainda visitar um dos meus irmãos que está na aldeia.

O contacto com a igreja praticamente ficou para Janeiro, isto porque duas filhas do pastor presidente vão se casar. Aliás, uma delas já se casou e outra se casa em Janeiro. Então o pastor está muito atarefado e entendemos que para uma boa conversa seria bom em Janeiro.

Os meninos estão se adaptando, brincando com os primos. Samuel está estranhando mais do que o Rafael.

Aqui o pessoal ora muito e praticamente todos os dias tem alguma reunião de oração. Cantam um hino e depois é oração durante duas horas. Fui intimado a participar de uma vigília de oração, mas conversei com o pastor e fui liberado. Imagina pregar às 02horas da madrugada... Ainda bem que o pastor me liberou para outra oportunidade.

Amanhã mais nocticias.
Continuem orando por nós.
Feliz natal
Abraço
Santareno, Beth, Rafael e Samuel

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Coisas de Viagem

Boa Noite!

Ontem, dia 14 foi um dia corrido. Dormimos às 2horas da madrugada. Quer dizer eu e a Beth, porque os meninos a essas horas já estavam dormindo.
O Rafael anda um pouco ansioso com a viagem, pergunta o tempo todo sobre o horário da viagem. Se dormimos tarde, acabamos por acordar cedo. A Beth levantou-se primeiro e começou a arrumar algumas coisas para os meninos se alimentarem.

Às 7 horas já estava no apartamento o Alexandre e a Silvana, irmãos queridos da INA (Igreja Nova Aliança). Enquanto carregamos as malas, o Leo também da INA, chegou com carro. Assim dividmos as bagagens em dois carros e fomos para o aeroporto Afonso Pena. Em pouco tempo fizemos o chekin. Tivemos que pagar excesso de bagagem. Ainda ficamos um tempo juntos com os irmãos. Ia esquecendo, encontramos a irmã Petula, desculpe gente ela também é da INA. Ela estava viajando a trabalho.

Tomamos um café e no café vim saber que eu estava levando uma mala cheia de pão de alho. Isso mesmo.
O Alexandre que nos ajudou, carregou uma das malas que estava muito pesada. Perguntou para a Beth o que estava tão pesado assim na mala. A Beth respondeu que além livros, também levava muitos Pão Diário. Alexandre um pouco assustado perguntou, por quê o pastor estava levando pão de alho? A Beth então respondeu. Olha ele é pastor então pode levar esse material para ajudar as pessoas.  Alexandre pergunta: Por isso quero saber se deixam levar pão de alho. Foi então que a Beth entendeu que não se tratava de pão de alho, mas sim pão diário.

Depois então viajamos para São Paulo, Guarulhos. Logo que chegamos procuramos o local onde a TAAG, companhia aerea angolana atendia. Fomos logo atendidos. Mais deu trabalho... e põe trabalho... logo mais escrevo. Estão chamando os passageiros.